Em suas discussões sobre segurança energética, o grupo G-7, formado por Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos, incluiu a energia nuclear entre as fontes-chave para o estabelecimento de sistemas de baixa emissão de carbono. Os ministros de Energia desses países se reuniram por dois dias em Roma para preparar uma declaração conjunta. Referindo-se aos problemas atuais na Ucrânia e à possibilidade de interrupção de fornecimento de gás para o país e em toda a Europa, os membros do grupo decidiram se empenhar para iniciar uma mudança sistemática e duradoura para melhorar a segurança energética nos níveis nacional, regional e global.
Entre os princípios fundamentais do grupo para alcançar esse objetivo está a diversificação dos combustíveis de energia, visando promover o desenvolvimento de fontes limpas e sustentáveis, reduzir as emissões de gases de efeito estufa e acelerar a transição para uma economia de baixo carbono. Os ministros reconheceram que os combustíveis fósseis continuarão a ser importantes, mas disseram que a redução de seu uso é necessária para combater as alterações climáticas e melhorar a segurança energética. “As únicas fontes contínuas de energia de baixo carbono disponíveis hoje são grandes hidrelétricas e energia nuclear”, diz a declaração.
De acordo com a declaração, alguns investimentos em infra-estrutura são necessários para aumentar a segurança do abastecimento, mas, em vez de idealizados de acordo com as regras de mercado, eles devem ser apoiados por marcos regulatórios ou financiamento público. Todos os países do G-7 têm experiência em energia nuclear, embora a Itália tenha acabado com seu programa após o acidente de Chernobyl e a Alemanha tenha decidido fechar seus reatores em 2022. O Japão não tem, atualmente, reatores em operação, mas está gradualmente retomando suas atividades nucleares após o acidente de Fukushima, em 2011. No geral, as usinas nucleares geram cerca de 18% da eletricidade do grupo.
Em Junho, os chefes de Estado do G-7 se reunirão em uma cúpula em Bruxelas. Um grupo de trabalho pode ser estabelecido para transmitir as novas metas de segurança energética.
FONTE:PETRONOTICIAS
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