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CHINA E MÉXICO RECONHECEM PATENTE DA LIDERROLL PARA LANÇAMENTO DE DUTOS EM AMBIENTES CONFINADOS

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A China e o México acabam de conceder à Liderroll o reconhecimento da patente exclusiva do Sistema de Roletes Motrizes, criado pela empresa brasileira em 2011. Além de Brasil, Estados Unidos, Canadá e Rússia – onde a inovação já foi registrada –, esses dois países têm enorme potencial de utilização desta tecnologia nos mercados internacionais. Os Roletes Motrizes foram utilizados pela primeira vez em 2010, no lançamento de uma linha de 38 polegadas em lance único de 3,8 km do túnel do Gasduc, sob a Serra dos Gaviões, em Cachoeira de Macacu, que traz o gás da Bacia de Campos até a Reduc, em Duque de Caxias (RJ). Em 2011, a tecnologia foi aperfeiçoada para lançar o Gasoduto do Gastau, de 28 polegadas, no túnel de 5,1 km sob a Serra do Mar, em São Paulo. Exatamente neste túnel, a Petrobrás já contratou a Liderroll para lançar mais duas outras linhas de dutos de 8 polegadas, também usando esta tecnologia exclusiva.

 A Liderroll ainda mantém negociações para iniciar testes em diversas regiões internacionais onde oleodutos e gasodutos sofrem com a variação das temperaturas, principalmente nos desertos do Oriente Médio e na construção do Gasoduto Keystone, que liga o Canadá à Houston, onde a empresa possui um escritório, ou ainda os gasodutos que vão cortar o Canadá, levando o petróleo da areia betuminosa até os portos canadenses.

Durante a OTC, realizada em maio, no Texas, o presidente da empresa, Paulo Fernandes, iniciou conversações com a Gazprom, da Rússia. Há uma grande possibilidade do uso da tecnologia brasileira na construção de um gasoduto que levará o gás da Rússia para a China, cruzando grandes áreas.

A empresa também já se prepara para ir à feira de Calgary, no Canadá, a mais importante do setor de pipelines da América do Norte, e tem expectativas promissoras também no continente europeu. Até o momento será a única empresa brasileira a participar deste evento, que reúne as principais empresas globais deste segmento.

Fernandes acredita ainda que o Brasil precisa dar mais atenção à expansão da malha dutoviária nacional, para não ter que fazer projetos com prazos apertados daqui a quatro ou cinco anos, e propõe que o país opte por construir estruturas de dutos aparentes, ao invés dos tradicionais dutos enterrados e com isso reduzir custos, prazos e facilitar a manutenção e a fiscalização permanente, além de estender a vida útil das tubulações.

Os produtos da companhia também estão disponíveis na Holanda, onde mantém uma representação brasileira na cidade de Haia.

FONTE:PETRONOTICIAS

 

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