Com um investimento de R$ 3,5 bilhões, a Eletrosul está construindo dois complexos eólicos no Rio Grande do Sul. Previsto para entrar em plena operação até 2016, oparque dos Campos Neutrais, entre Santa Vitória do Palmar e Chuí, será o maior da América Latina, com 583 MW de capacidade instalada. Em Santana do Livramento, o Complexo Cerro Chato opera desde 2011 e está sendo ampliado com a construção de mais cinco usinas, que vão acrescentar 78 MW aos 90 MW atuais de capacidade instalada.
O diretor de engenharia e operação da Eletrosul, Ronaldo Custódio (foto), afirmou que, há uma década, era impensável que a tarifa da energia eólica pudesse se tornar competitiva em comparação com a hidrelétrica, o que já é realidade. Ele antecipou que o Atlas Eólico do Rio Grande do Sul, cuja elaboração coordenou em 2002, vai ganhar uma versão atualizada este ano, tendo como novidade o potencial offshore. No entanto, esse tipo de exploração não deve ocorrer no curto prazo, pois ainda há muita terra disponível no estado para aproveitar os ventos.
Atualmente importador de 60% da energia que consome, o Rio Grande do Sul se prepara para se tornar um exportador. Desde 2011, o governo gaúcho vem desenvolvendo uma política industrial para esse fim. Segundo o diretor de infraestrutura e energias da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), Marco Franceschi, o objetivo é, em 30 anos, gerar 40 GW e vender, no mínimo, 15 GW.
FONTE:PETRONOTICIAS
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