Previsto para o fim do segundo semestre, o Plano Estratégico de Energia, que projetará o desenvolvimento do setor elétrico até 2050, voltará a incluir de forma relevante a fonte nuclear no pacote das usinas térmicas. Com exceção da construção de Angra 3, cuja inauguração está prevista para maio de 2018, o programa nuclear brasileiro segue como uma aposta futura. O plano antigo, que seria válido até 2030, previa a construção de quatro usinas de 1 GW cada no Nordeste e no Sudeste.
De acordo com o secretário de planejamento e desenvolvimento energético do Ministério das Minas e Energia, Altino Ventura Filho (foto), os estudos sinalizam que, na segunda metade da próxima década, o Brasil vai precisar de térmicas nucleares, a gás e a carvão. Sem saber a participação que cada uma delas terá, o cenário com que o governo trabalha não considera que as fontes eólica, solar e do bagaço de cana possam sustentar a crescente demanda por eletricidade no país. O secretário defendeu que seja feito um trabalho de convencimento da população de que o Brasil precisará da energia nuclear.
Levando-se em consideração apenas a construção de Angra 3, o Ministério de Minas e Energia (MME) calculou que, até 2022, a expansão da capacidade instalada de energia elétrica será da ordem de 80 GW, para atender uma demanda estimada em mais de 200 GW. As novas usinas nucleares, se chegarem a ser convertidas em plano de obras, começariam a ser operadas a partir de 2025.
Para o presidente da Associação Brasileira de Desenvolvimento das Atividades Nucleares (Abdan), Antonio Müller, é necessário fazer um leilão específico para energia nuclear. Ele citou um estudo da FGV que estima a necessidade do país entre oito e 23 usinas até 2040. A associação pediu ao governo a liberação do aprofundamento dos estudos no Nordeste e no Sudeste. Müller criticou o fato de que no Brasil seja necessário obter uma licença de construção antes da operação, enquanto nos Estados Unidos isso é feito de maneira conjunta.
FONTE:PETRONOTICIAS
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