O ex-diretor de abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa, que ficou quase dois meses preso durante a Operação Lava Jato, da Polícia Federal, negou as acusações de lavagem de dinheiro durante depoimento à CPI no Senado Federal, além de defender a compra da refinaria de Pasadena como um bom negócio na época da aquisição.
Costa criticou a forma como a sua prisão foi abordada pela imprensa, citando seu histórico na Petrobrás, além de fazer a defesa da estatal.
“Repudio com veemência a acusação de que a Petrobrás é dominada por organização criminosa. Não é nada disso que está se falando. É uma empresa séria e competente”, afirmou, para em seguida se defender:
“Virei diretor depois de 27 anos de casa. Não caí de para-quedas. Conseguiram neste tempo colocar minha figura e a da minha família numa posição delicada. Trinta e cinco anos não se jogam na lata do lixo como jogaram. Fui diretor da Petrobras durante oito anos. Ninguém fica oito anos como diretor de uma empresa como a Petrobras se não agir com competência e com ética”.
Costa afirmou que indicou apenas técnicos para a área operacional da refinaria de Pasadena e disse que a aquisição da unidade era um bom negócio naquele momento, em 2006. “Ter refinaria é algo importante e estratégico”, disse.
O ex-diretor ainda falou sobre a criação da consultoria Costa Global após a saída da Petrobrás, explicando que queria continuar em atividade, ressaltando que quando deixou o cargo de diretor sua remuneração foi reduzida a 20% do salário anterior.
Costa foi preso em março pela Polícia Federal, acusado de participação em esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, e foi solto em maio, por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki.
FONTE:PETRONOTICIAS
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