Afetado pela crise global da indústria de óleo e gás, o Canadá não vem sendo prejudicado apenas pela queda do barril. Hoje, o país enfrenta uma drástica redução no preço do gás natural, que caiu pela metade desde o início do ano devido ao crescimento recorde de produção registrado nos últimos meses. Com uma cotação em torno de US$ 1,30 por milhão de pé cúbico, o insumo pode ampliar ainda mais sua queda nas próximas semanas caso a sobreoferta, atípica para este período do ano no país, não se nivele ao consumo. A expectativa do mercado é que o baixo valor leva ao crescimento das demandas pelo combustível.
A oferta excessiva de gás natural foi causada por uma produção elevada no final do último ano, que apresentou condições climáticas mais favoráveis à operação de empresas do setor. Com a alta no nível dos reservatórios, tanto no Canadá quanto nos Estados Unidos, analistas indicam que o preço do gás pode cair abaixo da marca de US$ 1, nível registrado pela última vez em 1995.
O cenário de sobreoferta, no entanto, é similar ao ocorrido em 2012, o que permite uma estimativa de retomada para as companhias energéticas. À época, a baixa cotação do insumo foi compensada por uma alta nas demandas da indústria, que em grande parte migrou do carvão para o gás natural para suprir as próprias necessidades de energia. Além disso, em meio à crise do setor de óleo e gás, a tendência é de que o volume de produção apresente uma redução ao longo dos próximos meses, conforme as empresas encolhem suas operações para evitar novos riscos financeiros.
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O cenário não era fácil, mas acaba de piorar para a indústria siderúrgica nacional. Após concluir que empresas de vários
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