A Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP) estuda ampliar sua participação no bloco BM-S-8, no pré-sal da Bacia de Santos, caso a Petrobrás decida se desfazer de parcela do ativo, afirmou nesta semana o presidente da empresa, Lincoln Guardado (foto). O bloco, operado pela estatal brasileira, contém a descoberta de Carcará, considerada promissora pela QGEP.
A Petrobrás possui 66% de participação na área, enquanto a QGEP detém 10%, mas a empresa liderada por Guardado pode ampliar sua parcela no ativo em caso de desinvestimento da Petrobrás.
“Dentro do que a Petrobrás tem falado, de eventualmente fazer algum desinvestimento em área de desenvolvimento, e não em produção, sem dúvida o BM-S-8 pode trazer algum tipo de prioridade nesse sentido”, afirmou Guardado, que ressaltou ainda ter interesse em outros possíveis ativos da estatal.
O bloco, de acordo com planejamento da QGEP, será responsável por 35% dos investimentos líquidos da empresa para o biênio 2015 e 2016. A segunda área com maior volume de investimentos no período é o BM-S-4, onde se localizam os campos de Oliva e Atlanta. O início da extração de petróleo da QGEP, que atualmente produz apenas gás, é previsto para meados de 2016, no campo de exploração de Atlanta.
A empresa obteve lucro líquido de R$ 28,9 milhões no primeiro trimestre de 2015, uma alta de 15,1% em comparação ao ano passado. Guardado destacou que o preço do petróleo não atinge a empresa atualmente, e afirmou acreditar que o barril está se estabilizando em faixa um pouco acima dos US$ 60.
A QGEP busca para o segundo semestre uma recuperação da produção no campo de Manati, único ativo em produção da empresa. No primeiro trimestre deste ano, o campo produziu 5,7 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural, uma baixa em comparação aos 5,9 milhões do quarto trimestre de 2014.
Fonte: PETRONOTÍCIAS
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